Halitose

Nos dias de hoje há uma preocupação crescente com o hálito. A presença de um mau hálito tem impacto social e na autoestima de quem o padece.

O que é a halitose?

Halitose é o termo utilizado para designar a presença de um hálito desagradável, podendo ser classificada como transitória ou crónica.

O hálito humano é constituído por diversos compostos voláteis e a sua alteração pode ser indicador de uma atividade anormal bacteriana ou de um mecanismo fisiológico alterado.

Embora, a maioria dos casos diagnosticados sejam de origem oral existem diversas situações extra-orais que o podem provocar, como as exemplificadas abaixo:

  • Boca: má higiene, doença periodontal, feridas cirúrgicas, xerostomia, cáries extensas, neoplasias;
  • Aparelho Respiratório: obstrução nasal, pneumonias;
  • Tubo digestivo: refluxo gastroesofágico, gastrites, úlceras, doença inflamatória intestinal;
  • Nutrição: desidratação, jejum prolongados;
  • Sistémica: medicamentos, como alguns antidepressivos e anti-histamínicos;
  • Hábitos: tabaco, alimentos odorantes;
  • Psicológicos: stress, ansiedade.

Prevenção

Uma boa higiene oral é fundamental.

  • Escovar os dentes e a língua após as refeições, com uma escova adequada, substituída de 3 em 3 meses. Os espaços interdentários devem ser higienizados diariamente com fio dentário e/ou escovilhão, bem como as próteses dentárias. O uso de um elixir é igualmente importante.
  • Limitar o consumo de tabaco e álcool, assim como a ingestão de alimentos ricos em açúcar.
  • Beber água ao longo do dia, evita a secura da boca e mastigar pastilhas sem açúcar estimula a produção de saliva.
  • Uma a duas vezes por ano é recomendável consultar o médico dentista ou higienista oral.

Tratamento

A correta higiene oral funciona não só como prevenção, mas também como tratamento. Quando a origem não é oral a causa tem de ser identificada e o tratamento varia.