Como acontece?
O flebótomo ao picar um animal hospedeiro é infectado pelos parasitas que serão, por sua vez, transmitidos quando este picar outro animal ou o ser humano.
Pode-se manifestar em 3 tipos diferentes:
1. Cutânea
A mais comum a nível mundial. Caracteriza-se por:
- Feridas de difícil cicatrização;
- Perda de pêlo, sobretudo em volta dos olhos e bordo das orelhas;
- Crescimento exagerado das unhas e aumento da espessura da pele em determinadas zonas, tornando-se seca e escamosa.
2. Mucocutânea (LMC)
Origina lesões que danificam a membrana mucosa do nariz, boca e garganta.
3. Visceral (LV)
Afeta os órgãos e caracteriza-se por:
- insuficiência renal crónica (bebem e urinam exageradamente);
- emagrecimento;
- atrofia muscular;
- aumento ganglionar;
- artrite.
O prognóstico é mais grave na versão visceral e maior a sua taxa de mortalidade.
O melhor será prevenir… para não ter que tratar.
Apesar de hoje em dia não ser uma sentença de morte, o controlo da doença implica custos elevados, pelo seu tratamento com fármacos, as análises clínicas e a gestão dos sintomas.
Fique com algumas dicas que podem ajudar na prevenção e a evitar que o seu amigo de quatro patas contraia uma doença perigosa:
- Utilização de redes mosquiteiros.
- Evitar que os cães pernoitem na rua.
- Evitar os passeios ao final do dia e durante noites amenas e pouco Ventosas.
- Aplicar pipetas ou coleiras repelentes de insetos ou com inseticidas.
- Evitar passear em locais húmidos, matas e parques.
- Uso de inseticidas no ambiente.
- Medidas sanitárias básicas e simples.
- Exames regulares.
- Uma nutrição saudável e equilibrada.
- Vacinação